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Trinidad e Tobago se junta à Jamaica, Colômbia, Paquistão, Egito, Honduras e Vanuatu em novo alerta de viagem aos EUA devido a crimes, ameaças terroristas e distúrbios civis

Sexta-feira, Maio 9, 2025

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Os EUA emitiram uma nova rodada de alertas de viagem, adicionando Trinidad e Tobago a uma lista crescente de países onde cidadãos americanos enfrentam preocupações significativas com segurança no exterior. O alerta mais recente se junta aos já em vigor para Jamaica, Colômbia, Paquistão, Egito, Honduras e Vanuatu. Essas atualizações vêm em resposta às crescentes ameaças de crimes violentos, terrorismo, distúrbios civis e sistemas de resposta a emergências enfraquecidos em cada um dos países listados. Da violência e sequestros relacionados a gangues em Trinidad e Tobago e Honduras às persistentes ameaças terroristas no Paquistão e Egito, o Departamento de Estado dos EUA alerta que as condições nessas regiões representam sérios riscos para os viajantes. Em Vanuatu, um terremoto recente sobrecarregou ainda mais a infraestrutura e os serviços de emergência, agravando os desafios de segurança para visitantes estrangeiros. Os alertas de viagem atualizados refletem a instabilidade global intensificada e ressaltam a necessidade de maior vigilância por parte dos cidadãos americanos no exterior.

Preocupações crescentes em Trinidad e Tobago

Trinidad e Tobago agora enfrenta um escrutínio mais rigoroso por parte das autoridades americanas devido a um padrão contínuo de crimes violentos e ao aumento das ameaças à segurança. As autoridades citam problemas recorrentes, como atividades de gangues, sequestros, assaltos à mão armada e agressões. Diversas áreas em Port of Spain — incluindo Laventille, Beetham, Sea Lots, Cocorite e trechos da Charlotte Street — são agora consideradas inseguras para funcionários do governo americano a qualquer hora do dia. As restrições de viagens noturnas também foram estendidas ao centro de Port of Spain e às áreas de lazer vizinhas, como praias e o mirante de Fort George.

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Incidentes de sequestro envolvendo estrangeiros e residentes permanentes legais nos EUA intensificaram ainda mais as avaliações de risco. Com a violência de gangues frequentemente associada ao tráfico de drogas, as autoridades locais continuam lutando para manter a segurança pública nas regiões afetadas.

Ameaças persistentes da Colômbia

A Colômbia permanece sob forte alerta de viagem dos EUA devido ao crime organizado, terrorismo e frequentes distúrbios civis. Regiões específicas como Arauca, Cauca (exceto Popayán) e Norte de Santander enfrentam condições particularmente perigosas devido à presença de grupos armados e à ampla atividade criminosa. A área de fronteira com a Venezuela continua sendo marcada por sequestros, extorsões e confrontos entre facções rivais. O governo dos EUA mantém restrições rígidas às viagens de seus funcionários nessas regiões devido à falta de confiabilidade da polícia local e aos altos níveis de ameaça.

O cenário de segurança volátil do Paquistão

O Paquistão também permanece sob alerta ativo de viagem, visto que ameaças terroristas e conflitos internos persistem em grandes partes do país. As províncias do Baluchistão e Khyber Pakhtunkhwa, no norte do país — anteriormente parte das Áreas Tribais Administradas Federalmente — são identificadas como zonas de alto risco devido aos frequentes ataques contra civis, instalações militares e locais religiosos. A Embaixada dos EUA exige o uso de veículos blindados e escoltas armadas para funcionários do governo que viajam em áreas de alto risco e proíbe sua presença em grandes aglomerações públicas.

Além das preocupações com a segurança, cidadãos americanos no Paquistão enfrentam riscos de detenção por participarem de protestos ou compartilharem conteúdo considerado crítico ao governo ou às forças armadas nas redes sociais. A legislação local exige autorização para qualquer manifestação, e aglomerações não autorizadas podem levar à prisão ou assédio por parte das autoridades policiais.

Jamaica luta contra a criminalidade e as limitações da assistência médica

A Jamaica também permanece na lista de alerta devido aos altos índices de criminalidade, incluindo homicídios, assaltos à mão armada e agressões sexuais, principalmente fora das zonas turísticas. Embora algumas áreas turísticas sejam mais bem policiadas, a taxa geral de homicídios permanece entre as mais altas do Hemisfério Ocidental. A Embaixada dos EUA continua recebendo relatos de agressões sexuais, incluindo casos dentro de acomodações turísticas.

A infraestrutura de saúde é outra preocupação. Os tempos de resposta a emergências são inconsistentes, especialmente em áreas rurais, e os hospitais frequentemente exigem pagamento antecipado. Recomenda-se aos viajantes americanos que levem suprimentos médicos suficientes, incluindo receitas médicas, pois medicamentos básicos como insulina podem ser difíceis de obter localmente.

Ameaças terroristas contínuas no Egito

O Egito permanece sob monitoramento rigoroso devido ao seu histórico de incidentes terroristas e às limitações ao apoio consular para cidadãos com dupla nacionalidade, americana e egípcia. As áreas de alto risco incluem o norte e o centro da Península do Sinai, o Deserto Ocidental e regiões fronteiriças designadas como zonas militares. Grupos extremistas continuam a ter como alvo instituições religiosas, instalações governamentais e visitantes estrangeiros, mesmo em áreas urbanas com forte presença de segurança, como o Cairo.

Cidadãos americanos que participam de protestos ou fazem comentários críticos nas redes sociais correm o risco de serem presos sob leis locais que restringem a liberdade de expressão. O governo americano enfrenta barreiras para fornecer assistência consular em tais situações, especialmente quando as autoridades locais consideram cidadãos com dupla nacionalidade apenas como cidadãos egípcios.

Honduras enfrenta crimes e riscos de saúde emergenciais

Honduras continua enfrentando violência desenfreada de gangues, tráfico de drogas e tráfico de pessoas. Crimes violentos como homicídio, assalto à mão armada e sequestro são comuns, e as autoridades locais muitas vezes não conseguem responder com eficácia. Apesar do aumento do policiamento nas Ilhas da Baía, os centros urbanos permanecem voláteis.

O país também enfrenta uma emergência sanitária devido ao forte aumento nos casos de dengue. O governo declarou estado de emergência nacional e implementou operações de controle de vetores. Ao mesmo tempo, o "Estado de Exceção" permanece em vigor na maioria dos municípios, suspendendo certos direitos constitucionais de combate ao crime organizado e à extorsão.

Vanuatu enfrenta crise de infraestrutura após terremoto

Vanuatu, embora não seja tradicionalmente associado à instabilidade política ou criminal, entrou na lista de alerta devido a um forte terremoto ocorrido em dezembro de 2024. O desastre causou danos estruturais generalizados e interrompeu infraestruturas críticas, incluindo transporte e serviços de emergência. Toques de recolher estão em vigor em diversas áreas, e o governo dos EUA alerta para a capacidade limitada de assistência aos cidadãos durante emergências ou evacuações.

Os EUA adicionaram Trinidad e Tobago ao seu mais recente alerta de viagem, juntamente com Jamaica, Colômbia, Paquistão, Egito, Honduras e Vanuatu, devido às crescentes ameaças de crimes violentos, terrorismo, distúrbios civis e desastres naturais. Esses países agora enfrentam um escrutínio mais rigoroso, à medida que os riscos à segurança dos viajantes americanos continuam aumentando.

Implicações para viajantes dos EUA

A crescente lista de países sob alerta de viagem reflete a instabilidade global, que vai da violência urbana alimentada pelo crime ao terrorismo e desastres naturais. Cidadãos americanos que planejam viajar para qualquer um dos países mencionados — Trinidad e Tobago, Jamaica, Colômbia, Paquistão, Egito, Honduras ou Vanuatu — são incentivados a se manterem informados pelos canais oficiais, se cadastrarem no Programa de Cadastro de Viajantes Inteligentes (STEP) e reconsiderarem viagens não essenciais em que a segurança e o suporte médico estejam comprometidos.

Os alertas servem como um lembrete de que, embora muitos destinos permaneçam abertos ao turismo, o ambiente de risco mudou e a cautela proativa é essencial para viajantes internacionais.

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